null Bate-papo com Roberto Tranjan, autor do livro Capital Relacional 

28/09/2021 16:29

Sabe quando você termina de ler um livro e fica aquele desejo de saber mais, de saber o que aconteceu com determinado personagem ou se o plano deu certo ou não? Acontece muito né. E na manhã desta terça-feira (28), todos os colaboradores do Sicoob MaxiCrédito tiveram a oportunidade de participar de um bate-papo com o autor do livro 'Capital Relacional - estratégia de resultados da nova economia', Roberto Tranjan.   

A diretora de Operações e Desenvolvimento do Sicoob MaxiCrédito, Adriana Spolti Grigol, lembrou que todos da cooperativa se reuniram para acompanhar o bate-papo e que o momento é muito especial. "É o primeiro livro que fazemos um estudo de cumbuca, onde toda equipe se aprofunda, compartilha os entendimentos de cada um. É um momento muito especial o que aconteceu e o que está acontecendo com relação ao livro, mas também com a nossa cooperativa. É um momento transformador de conhecimento que estamos recebendo e trocando" disse.  

O livro foi distribuído entre os colaboradores e tema de debates e estudos de cumbuca durante os meses de agosto e setembro. E o encontro desta terça-feira (28) foi uma ponte para conhecer mais sobre o escritor, as motivações para o livro e a criação dos personagens Jarina, dona Áurea, Kiran e Muacy que nos envolveram na história. 

 

A origem do comércio está nas relações 

Como o próprio nome diz, o livro fala sobre as relações humanas e como elas são capitais de uma empresa. "A cultura de relacionamento e resultado. É disso que o Capital Relacional trata", enfatiza o escritor. 

O livro resgata algumas daquelas características dos antigos comércios baseados no relacionamento, no contato e em saber ouvir. Trazendo à memória muitas histórias dos nossos pais, avós, que iam nas vendas onde todos se conheciam e falavam sobre a vida.  Um tipo de relacionamento que, com o passar do tempo, acabou se perdendo, desconectando muitas empresas e empreendedores de suas essências e das pessoas para quem elas atuam, afinal, os negócios são feitos por pessoas e para pessoas.  

"A origem do comércio está nas relações. A pandemia de coronavírus veio, fez várias mudanças na rotina das pessoas. Mas as relações são como as estações do ano. A história do livro termina na primavera e esta é justamente a estação que estamos vivendo. Então, aconteça o que acontecer, sempre teremos as estações. Com as relações é o mesmo. E a dona Áurea representa isso", comentou Tranjan se referido à mãe da personagem principal, Jarina, que se vê espremida entre as cobranças de seus líderes por resultados, e também as cobranças de sua equipe e percebe na sabedoria da mãe uma oportunidade de recomeçar. 

No livro, são as lembranças e os ensinamentos de Dona Áurea uma das chaves que giram e mudam a forma como a filha vê e pensa suas relações de trabalho. Sem dar spoilers (e para quem não leu, fica a dica: leiam!! sem dúvida vale muito a pena), mas é a mãe que lembra a filha de que qualquer tipo de comércio ou negócio é baseado em relações, no contato com pessoas. Seja nos antigos comércios de secos e molhados, seja em grandes empresas. 

"A porta de entrada da nova economia é o capital relacional. É a humanização das relações, das relações sujeito x sujeito. A segunda coisa é colocar a tecnologia como um meio e não como fim. Ela (a tecnologia) chegou com tudo, não vai mais parar e o desenvolvimento dela é exponencial. Mas podem inventar o que quiserem, nada vai ocupar o espaço do relacionamento humano", salientou Tranjan. 

Além disso, o escritor reforçou uma mudança nos Gs que movem a nova economia. "Não é mais o G da ganância. É o G da generosidade, da gentileza e da gratidão", disse. 

 

E o futuro dos personagens? 

E sabe aquelas perguntas do início do texto? O que aconteceu com a Jarina, com o Muacy e Dona Áurea?  Mas afinal, com o que trabalha a Zênite? E quais são as perguntas formuladas pela Jarina?  

Tranjan diz que a sequência da história fica a cargo de cada leitor. "Continuem vocês a contar a história", brincou. 

Sobre as perguntas, o autor afirma que mais importante do que elas, é a capacidade das equipes formularem seus próprios questionamentos. "Se eu dou esse atalho, eu atrapalho um momento fundamental que é o que nós queremos saber sobre aquele associado. E o exercício de formular aquelas perguntas é tão ou mais importante que as respostas".  

 

Relação de troca e aprendizado 

O bate papo durou cerca de 1h30 e reuniu toda a equipe do Sicoob MaxiCrédito, que teve a oportunidade de conhecer mais sobre o autor do livro, questionar e compartilhar suas impressões sobre a história. "Achei muito enriquecedor essa troca proporcionada. Essa atmosfera de aprendizado constante e mudança de hábitos é maravilhosa. Orgulho de fazer parte dessa família há quase 3 anos", escreveu a colaboradora Francieli Barbosa, de Florianópolis.

 

A colaboradora Letícia Furlanetto, de Caxambu do Sul, também aproveitou o encontro para tirar dúvidas sobre o livro e contou que segue o autor nas redes sociais.

"O livro Capital Relacional me surpreendeu, possui um conteúdo enriquecedor, de aprendizado e crescimento, tanto pessoal como profissional. O livro nos traz diversos insights que podemos aplicar no nosso dia a dia, mudar nosso comportamento como seres humanos, e o principal que não devemos ficar no comodismo, não devemos esperar acontecer algo ruim para termos o despertar a mudança, que façamos a diferença dia após dia", disse.