null Pix já supera boleto, cheque, TED e DOC no Sicoob MaxiCrédito

12/08/2021 14:12

Mais de 67 mil associados já cadastraram sua chave na cooperativa e estão usufruindo da praticidade e segurança do Pix  

Há 254 dias o Brasil conheceu uma nova forma de enviar e receber dinheiro: o Pix. Menos de um ano após o seu lançamento, as transações por Pix já superam o uso de cheque, boleto, TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito). Dados do Banco Central (Bacen) apontam mais de 743 milhões de transações utilizando o método de pagamento instantâneo, movimentando mais de R$ 1,4 trilhão. No Sicoob MaxiCrédito, mais de 67 mil cooperados já cadastraram sua chave e estão usufruindo da praticidade e segurança do Pix.  

Engana-se quem pensa que os sistemas de pagamento instantâneo são apenas uma realidade brasileira. A lista de países que contam com sistemas semelhantes já passa de 50, como o japonês Zengin EDI System (Zedi), o britânico Faster Payment System e o indiano Unified Payments Interface (UPI). A Índia, inclusive, é a líder em número de transações diárias. Segundo o relatório de 2020 da Flavors of Fast são aproximadamente 41 milhões de transições por dia. 

Além do Pix, desde 2002 o Brasil possui o Sistema de Transferência de Fundos (Sitraf), responsável pelo processamento das TED. A diferença da TED para o Pix é que a transação pode ser feita 24 horas por dia, sete dias na semana (inclusive feriados), e em segundos, basta adicionar a chave do recebedor. Até o mês de junho mais de 274 milhões de chaves foram cadastradas no país. 

Leonardo Caldart, assistente de Gestão de Risco do Sicoob MaxiCrédito, disse que podem ser cadastradas como Chave Pix o CPF ou CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória. O cadastramento de chaves aleatórias superou as demais: são mais de 86 milhões de chaves usando 32 caracteres que misturam letras e símbolos, seguidas de 82 milhões de chaves usando o número de celular. “A chave aleatória é uma forma de receber um Pix sem precisar informar dados pessoais ao pagador. É um código único, gerado aleatoriamente pelo Banco Central e vinculado a uma única conta”, explicou. 

Leonardo esclarece que todas as chaves são seguras. A escolha é feita de acordo com a conveniência de cada usuário, que pode cadastrar uma chave para cada banco, não podendo ser a mesma. “O Banco Central selecionou as formas de identificação que os cidadãos já estão acostumados a usar neste tipo de transação, como o CPF”, acrescentou. 

Cuidado com as fraudes!
O Pix caiu no gosto dos brasileiros, mas é preciso ficar atento a fraudes, como em qualquer outro procedimento financeiro. Muitos golpes são bem-sucedidos por utilizarem engenharia social, técnica em que o golpista utiliza uma boa conversa e táticas de persuasão para obter dados de forma que a pessoa não perceba. “Todas as operações do Pix são rastreáveis, o que significa que o Banco Central e as instituições envolvidas podem, a mando das autoridades competentes, identificar os titulares das contas de origem e de destino de toda e qualquer transação de pagamento no Pix”, afirmou Leonardo. 

Se alguém solicitar alguma transferência ou pagamento via WhatsApp, desconfie, ligue para a pessoa por chamada de vídeo e no número particular; verifique se os dados do beneficiário condizem com as informações repassadas; mantenha limites de transferência; e não clique em links, sites ou mensagens suspeitas. Todo cuidado é fundamental. “Caso você seja vítima de um golpe, deve registrar um boletim de ocorrência e entrar em contato com o Sicoob MaxiCrédito para darmos sequência na análise de fraude”, concluiu Leonardo.  

Fonte: Sicoob MaxiCrédito – Assessoria de Comunicação.