null Entenda a Previdência Privada: Vale a Pena?

12/06/2024 10:43

🧠 Entenda a Previdência Privada: Vale a Pena?

A previdência privada complementa a aposentadoria do INSS, proporcionando renda adicional e flexibilidade financeira. Contratada junto a cooperativas, bancos e seguradoras, ela se divide em dois tipos de planos: PGBL e VGBL. Vamos conhecer cada um deles.

📝 PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

Características:

  • Benefício Fiscal: Permite deduzir as contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, até 12% da renda bruta anual. Vantajoso para quem faz a declaração completa do IR.
  • Tributação: No resgate ou recebimento da renda, o imposto incide sobre o valor total (contribuições + rendimentos).
  • Perfil Ideal: Para quem tem renda alta e faz a declaração completa do IR.

💰 VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)

Características:

  • Benefício Fiscal: Não permite deduzir as contribuições na declaração do IR. No resgate, o imposto incide apenas sobre os rendimentos.
  • Tributação: Apenas os rendimentos são tributados no resgate ou recebimento da renda.
  • Perfil Ideal: Para quem faz a declaração simplificada do IR ou já investe mais de 12% da renda bruta anual em previdência privada.

💡 Regimes de Tributação

Ambos os planos podem ser tributados de duas maneiras:

  • Regime Progressivo: Similar ao IR anual, com alíquotas de 0% a 27,5% dependendo do valor resgatado.
  • Regime Regressivo: Alíquotas diminuem com o tempo de aplicação, de 35% (resgates em até 2 anos) a 10% (resgates após 10 anos).

🏆 Considerações Finais

A escolha entre PGBL e VGBL depende da forma de declaração do IR, perfil de risco, objetivos de longo prazo e capacidade de poupança. Vale a pena? Sim! Ambos garantem uma aposentadoria mais confortável, complementando os benefícios do INSS. Consultar um especialista financeiro é sempre recomendável.

Ainda tem dúvidas? Vamos conversar!

📌 Dica importante: Avalie sempre as taxas cobradas por esses fundos, especialmente as de carregamento, entrada e saída. Embora possam ser cobradas, não são comuns no mercado.

Por Débora Corrêa, especialista em investimentos