null Café da Canastra conquista Registro de Reconhecimento de Indicação Geográfica

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O chocolate de gramado e o queijo da Serra da Canastra são dois exemplos nacionais de produtos que conseguiram atribuir o valor único de suas regiões e tradições. Quem segue esse mesmo caminho é o Café Canastra que, dois meses após lançar a marca própria, comemora a conquista do Registro de Reconhecimento de Indicação Geográfica. 

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer. 

A área demarcada de produção do Café Canastra com direito de uso da marca e Registro de Reconhecimento de Indicação Geográfica é composta por 10 municípios: São Roque de Minas, Bambuí, Capitólio, Delfinópolis, Doresópolis, Medeiros, Pimenta, Piumhi, São João Batista do Glória e Vargem Bonita.

"Com essa potência em recursos naturais, produção do melhor queijo do mundo e agora a identidade do café, temos a combinação perfeita para sermos uma das regiões mais ricas do Brasil". Assim, orgulhoso e admirado, o produtor e presidente da Associação dos Cafeicultores da Canastra (Acanastra), José Carlos Bacili, descreveu o que representou o lançamento da Marca Território "Café da Canastra", que agora ganha ainda mais força com o Reconhecimento de Indicação Geográfica. 

A cafeicultura na Serra da Canastra alcançou um notável reconhecimento, com o cultivo de grãos que refletem na identidade, valores e tradições locais. Não por acaso, a Acanastra, o Sebrae Minas, Governo de Minas, Sistema Ocemg, Faemg, Universidades e quatro cooperativas do Sistema Sicoob: Sarom, Credialto, Credicapi e Credibam, se empenharam para criação da marca, com objetivo de potencializar a produção sustentável dos cafés especiais, agregar valor e gerar visibilidade em âmbito nacional e internacional.

"A Sarom, enquanto agente de desenvolvimento de territórios, está comemorando mais uma vitória. Apoiamos a cafeicultura desde 1994, com a criação do Viveiro de Mudas. Saímos de 350 mil pés de café para mais de 30 milhões, em São Roque de Minas. Desde então, investimos em diversas ações que fomentam a cafeicultura. A marca território "Café da Canastra” e o Reconhecimento de Indicação Geográfica são conquistas históricas para a nossa região, que tem um potencial enorme de geração de prosperidade, das mesma forma do queijo canastra" ressaltou o presidente da Sarom, João Carlos Leite.

Em parceria com o Sebrae Minas, a Sarom fomenta diversos projetos de desenvolvimento local em sua área de atuação. O presidente do Sebrae Minas, Marcelo Souza, enfatizou, durante o lançamento da marca Café Canastra, a importância da cooperação entre o Sebrae, cafeicultores, instituições financeiras e demais parceiros.

"O cooperativismo de crédito faz um trabalho diferenciado em prol do desenvolvimento nacional. Assim como o Queijo, o Café da Canastra ganhou espaço nos últimos anos, graças a união de agricultores, que buscaram garantir ao mercado um produto único e diferenciado. Desde então, por meio do Sebrae e instituições parceiras, várias ações foram realizadas visando a melhoria da produção do Café da Canastra", concluiu.

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