null Uma cooperativa para todos

28/04/2022 16:40

Uma pessoa que adora segundas-feiras, futebol e o Sicoob MaxiCrédito. Estamos falando de Paulo Sérgio Soster, ex-jogador profissional que hoje atua em outro campo: é gerente da Agência de Cordilheira Alta 

 

Paulo Sérgio, até no nome ele não nega as raízes futebolísticas. Foi escolhido pelo pai em homenagem ao ex-goleiro que atuou nas décadas de 1970 e 1980. O protagonista dessa história também fez carreira nos campos, onde jogou por 10 anos. Hoje, Paulo é um dos gerentes do Sicoob MaxiCrédito da região Oeste. 

Dos 16 aos 26 anos Paulo Sérgio conheceu o mundo, passando por times como os brasileiros TCW, Passo Fundo, Chapecoense, Al Ahli Khartoum e Al Mourada do Sudão, e Ham Benfica – Luxemburgo. “Meu pai me fez jogador, o sonho dele se tornou o meu”, compartilha. Contudo, depois de um período de férias, Paulo se viu sem poder jogar e morando no Brasil. Passou a fazer bicos para conseguir dinheiro e em um desses trabalhos seu caminho cruzou com o de um colaborador da MaxiCrédito. 

Paulo estava panfletando na frente da Cooperalfa com a “canela suja de fumaça de caminhão”, quando um futuro colega o abordou, o reconhecendo dos tempos da escolinha de futebol. “Ele disse que tinha uma vaga no Malotes e que era pra eu enviar um currículo. Respondi ‘vou colocar o quê?’ Era meu primeiro currículo da vida, sempre joguei futebol. Sabia falar alguns idiomas, então fui na cara e na coragem”. 

A entrevista com o RH foi na quinta-feira. Paulo não esquece até hoje uma das perguntas feitas por Cleoni Bet, gerente de RH. “Ela me pediu sobre a adaptação, afinal, seria uma função nova. Lembro que respondi: ´Cleoni, em novembro de 2011 eu estava na Suécia com –10ºC e depois no Sudão com 37ºC e eu não morri. Adaptação é querer’”. Na terça-feira, 20 de maio, ele começou no Sicoob MaxiCrédito. De lá para cá  já se passaram sete anos.  

 

"Quem é cria de vestiário entende que é preciso trabalhar em equipe. Para fazer o gol, outro jogador precisa dar o passe"

 

Conhecendo o cooperativismo de verdade 

Antes de entrar na MaxiCrédito, Paulo conhecia o cooperativismo pelo pai e avô. Natural de Descanso (SC), ele sabia o que era na teoria, mas precisou aprender na prática. “Participei de um  Jubilados no primeiro mês de Cooperativa e percebi que todos os homenageados tinham cinco, sete anos de cooperativismo. Eram gerentes, subgerentes, pessoas que cresceram na Maxi. Botei na minha cabeça que eu seria gerente. Isso em cinco anos”, relembra. 

As palavras têm poder e a dedicação dá frutos. Semanas antes de completar cinco anos na Cooperativa Paulo foi promovido a Gerente de Negócios da Agência Líder, de Chapecó (SC). Ele saiu do Malote (atual setor de Suprimentos) para a Pioneira, passou para a Agência Líder (SC) e atualmente é gerente na Agência Cordilheira Alta (SC). 

“Fui trabalhando e me capacitando, melhorando processos e entendendo meu papel. Queria ir para uma agência porque gosto de pessoas. Percebi que precisava entender sobre nossos produtos e serviços, como podemos facilitar a vida do associado. Quando fui para a Agência Pioneira, tudo era muito novo. Entrei cru, mas conhecia como funcionava o administrativo. Se precisava de ajuda, eu sabia para quem ligar. Tenho uma gratidão grande pelas pessoas que me auxiliaram”, relata. 

Paulo reforça que sempre que visita o Centro Administrativo passa no antigo setor. “Gosto de lembrar que eu comecei aqui e, se eu cheguei aonde cheguei, outros também podem. Cada um no seu tempo e entendendo seu papel”.  

 

“O Paulo foi moldado pela cooperativa” 

Inevitavelmente, Paulo utiliza o futebol quando quer se expressar. Uma vez jogador, sempre jogador. “Quem é cria de vestiário entende que é preciso trabalhar em equipe. Para fazer o gol, outro jogador precisa dar o passe. O grupo todo vai fazer com que o time vença e nos negócios também é assim”, explica.  

Como líder, o gerente diz se inspirar em uma frase do ex-presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro. “Ele costumava cumprimentar todo mundo, do roupeiro ao diretor. Todos são iguais, todos podem. Do malote à gerência”.  

Profissionalmente ele diz estar realizado. “Hoje o sistema financeiro supriu uma necessidade que o futebol não conseguiu. É frustrante você parar tua carreira sem se aposentar, no meio do caminho. Essa migração é difícil. Ingressei em um ramo que eu não conhecia, mas peguei gosto. Tenho prazer em negociar. O Paulo foi moldado pela cooperativa. Se ela não existisse, eu não estaria aqui”, finaliza. 

* Ah, mais uma curiosidade dessa história é que o Paulo Sérgio da Maxi teve a oportunidade de conhecer o ídolo que inspirou seu nome: o goleiro Paulo Sérgio de Lima.