Cooperativismo - Sicoob Centro-Oeste
COOPERATIVISMO
A cooperação entre pessoas vem marcando com segurança o mundo em que vivemos conduzindo e incentivando a prática da solidariedade. Nossa sociedade, inspirada nos princípios do cooperativismo, está se transformando numa sociedade cada vez mais solidária, mais livre, mais justa e mais fraterna.
Cooperativismo é o instrumento pelo qual a sociedade se organiza, através de ajuda mútua, para resolver diversos problemas relacionados ao seu dia-a-dia. Segundo a Política Nacional de Cooperativismo, as pessoas de uma sociedade cooperativista se obrigam reciprocamente a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.
No Brasil, encontramos iniciativas cooperativistas em diversos ramos de atividade econômica, como eletrificação, telefonia, indústria, saúde, consumo, transporte, turismo, educação, habitação, mineração e crédito, dentre outros.
Destaca-se, em vários dos segmentos do cooperativismo, o fato de as cooperativas serem compostas por associados que desempenham, ao mesmo tempo, o papel de proprietários e de usuários dos produtos e serviços por elas oferecidos. Esta prerrogativa gera um alto grau de fidelidade e integração dos profissionais envolvidos com a entidade.
O Sicoob Centro - Oeste pertence ao ramo Crédito e somos uma associação de pessoas que, por meio da ajuda mútua e de uma atuação coletiva, buscamos melhor administração dos recursos financeiros.
Atuamos na prestação de serviços, como empréstimos, financiamentos e administração de poupanças. Somos equiparadas às instituições financeiras, com funcionamento autorizado e regulado pelo Banco Central do Brasil.
ORIGEM

Em 21 de dezembro de 1844 no bairro de Rochdale, em Manchester (Inglaterra), 27 tecelões e uma tecelã fundaram a "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale" com o resultado da economia mensal de uma libra de cada participante durante um ano. Tendo o homem como principal finalidade - e não o lucro, os tecelões de Rochdale buscavam naquele momento uma alternativa econômica para atuarem no mercado, frente ao capitalismo ganancioso que os submetiam a preços abusivos, exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças e do desemprego crescente advindo da revolução industrial.
Naquele momento a constituição de uma pequena cooperativa de consumo no então chamado "Beco do Sapo" (Toad Lane) estaria mudando os padrões econômicos da época e dando origem ao movimento cooperativista.
Tal iniciativa foi motivo de deboche por parte dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da sociedade aumentou para 180 libras e cerca de dez anos mais tarde o "Armazém de Rochdale" já contava com 1.400 cooperados. O sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo para outros grupos.
O cooperativismo evoluiu e conquistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é aceito por todos os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos.
No Brasil o movimento aconteceu em 1847 nos sertões do Paraná com a criação da Colônia Tereza Cristina, organizada em bases cooperativas pelo médico francês Jean Maurice Faivre.
PRINCÍPIOS
- Adesão livre e voluntária - Cooperativas são organizações voluntárias abertas para todas as pessoas aptas para usar seus serviços e dispostas a aceitar suas responsabilidades de sócio sem discriminação de gênero, social, racial, política ou religiosa.
- Controle democrático pelos sócios - as Cooperativas são organizações democráticas controladas por seus sócios, os quais participam ativamente no estabelecimento de suas políticas e nas tomadas de decisões. Nas cooperativas singulares, os sócios têm igualdade na votação; as Cooperativas de outros graus são também organizadas de maneira democrática.
- Participação econômica dos sócios - os sócios contribuem equitativamente e controlam democraticamente o capital de sua Cooperativa. Parte desse capital é usualmente propriedade comum da Cooperativa para seu desenvolvimento. Usualmente os sócios recebem juros limitados sobre o capital, como condição de sociedade. Os sócios destinam as sobras para os seguintes propósitos: desenvolvimento das Cooperativas, apoio a outras atividades aprovadas pelos sócios.
- Autonomia e Independência - as Cooperativas são organizações autônomas de ajuda mútua. Entrando em acordo operacional com outras entidades, inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem externa, elas devem fazer em termos que preservem o seu controle democrático pelos sócios e mantenham sua autonomia.
- Educação, treinamento, informações - as Cooperativas oferecem educação e treinamento para seus sócios, representantes eleitos, administradores e funcionários para que eles possam contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Também informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião sobre a natureza e os benefícios da cooperação.
- Cooperação entre cooperativas - as cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo trabalhando juntas, através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
- Preocupação com a comunidade - as Cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos seus membros.
COOPERATIVISMO DESDE CEDO!

Quatro livros, gratuitos, sobre Educação Financeira compõem a Coleção Financinhas.
Um material criado pelo Instituto Sicoob para falar sobre sonhos, desejos, necessidades e poupança com o público infantil.
São histórias do cotidiano contadas de maneira lúdica para que as crianças cresçam com senso crítico e mais responsáveis com relação ao dinheiro.
A leitura é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Por meio dela, é possível ampliar o vocabulário, adquirir conhecimento e imaginar mundos diferentes sem sair do lugar.
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Boa leitura!

