null Cooperação em tempos de pandemia

08/12/2021 07:00

Em março de 2020 nossas vidas deram uma guinada com as medidas tomadas para o combate ao COVID-19.

Precisávamos, urgentemente, adaptar todas as nossas rotinas, tanto sob o ponto de vista de empresa, mas também pessoais.

A partir deste momento entraram novas palavras na nossa vida: home office, teletrabalho, máscara, distanciamento social e PCR são alguns exemplos.

Fomos submetidos a inúmeros especialistas que falavam sobre desenvolvimento de vacinas, pesquisas, testes de laboratórios e uma infinidade de publicações e opiniões nacionais e internacionais. Passamos a conviver com uma sensação de esperança e medo. Esperança de uma solução mais rápida possível e medo de sermos contagiados.

Ao longo desse tempo convivemos com histórias tristes de pessoas infectadas. Alguns com ligeiros sintomas e outras que faleceram. Não é incomum que não tenhamos casos de pessoas próximas que não resistiram ao vírus.

Histórias de famílias devastadas que somente com as ondas de solidariedade que aconteceram no Brasil e no mundo, trouxeram algum tipo de alento aos que aqui permaneceram.

Porém, toda grande tragédia nos traz lições, e a ciência demonstrou isso, através da velocidade no desenvolvimento de pesquisas que pudessem isolar o vírus e a partir deste ponto, desenvolver uma vacina.

Vale perguntar qual foi o legado deixado pelos cientistas. A resposta é simples  e direta: COOPERAÇÃO.

O desenvolvimento das pesquisas somente foi possível pois houve cooperação entre os institutos de pesquisas, médicos, cientistas, laboratórios e todos que se envolveram na tentativa de conter o COVID, através do compartilhamento de dados. O foco era salvar vidas.

Usar a força da cooperação para impulsionar a sociedade talvez seja uma das principais e verdadeiras alternativas para que possamos olhar para um futuro mais promissor com responsabilidade social e justiça financeira.