null Open Banking e Open Finance: qual a diferença?

24/09/2021 12:16

Uma das grandes novidades de 2021 para o mercado financeiro é o chamado Open Finance, que pode ser entendido como uma evolução do Open Banking. Anunciado pelo Banco Central em maio deste ano, o lançamento representa um avanço significativo em termos de digitalização, dinamização e transparência.  

O Open Finance promete trazer uma gama de oportunidades para o ecossistema financeiro brasileiro. Com ele, mais instituições farão parte do sistema, não apenas bancos e fintechs. A ideia é que sejam incluídas empresas como corretoras de investimentos, companhias de câmbio e fundos de previdência. 

Open Banking 

O Open Banking é um sistema que permite que o cliente pegue todas as suas informações registradas em uma organização e as leve para onde quiser, sem ter que começar do zero em uma nova instituição. O Open Finance nada mais é que o mesmo sistema, mas  abrangendo não apenas bancos e fintechs, mas também diversas outras empresas financeiras. 

Em resumo, caso você autorize, essas instituições também poderão ter acesso aos seus dados no mesmo ambiente dos bancos. Por exemplo: se você quiser, poderá autorizar uma companhia de seguros, um fundo de previdência ou de pensão a ter dados do seu histórico financeiro para conseguir condições melhores nestes seguimentos. 

As oportunidades do Open Finance 

O Open Finance chega ao Brasil cheio de expectativas no que diz respeito a novas oportunidades de negócios.  Isso porque a barreira para a entrada de serviços financeiros no mercado será muito menor. O resultado serão novos modelos de negócios, especialmente para o varejo. 

Com o Open Finance, qualquer empresa, independentemente do setor, poderá melhorar a experiência do seu usuário e do seu consumidor.  Além disso, todos os serviços e aplicativos de gestão de dados pessoais, educação e planejamento financeiro também poderão criar soluções mais interessantes para o consumidor. 

  Se o Open Finance tem como base o Open Banking, que é o compartilhamento de dados bancários mediante a autorização do cliente, a premissa é que o dono das informações é o cliente, não a instituição. Com isso, o cliente tem o direito de compartilhá-las com a empresa que quiser, a qualquer tempo. 

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