Gerentes de compras no Cazaquistão aprendem a usar aplicativo desenvolvido pela FAO
Chegou a hora de acelerar a inovação na agricultura, e fazer isso de forma a promover melhoras para as centenas de milhões de pessoas que produzem a maior parte dos alimentos do mundo na agricultura familiar, afirmou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva. Garantir que as tecnologias digitais transformadoras não deixem ninguém para trás significa encontrar formas de permitir que os pequenos produtores rurais incluindo os jovens possam aproveitar seu uso, aumentar sua produtividade e melhorar seu acesso aos mercados, disse o responsável da FAO aos participantes do Fórum Mundial sobre Alimentação e Agricultura, realizado em Berlim, na Alemanha.
A FAO trabalha com as inovações digitais, com novas contribuições para os agricultores nas áreas rurais. Precisamos de uma boa governança e políticas adequadas que sirvam de apoio. Para isso, a FAO também ajuda os países a acessar essas novas tecnologias para promover a digitalização na agricultura, disse Graziano a ministros da Agricultura de mais de 70 países e representantes de instituições como Banco Mundial, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Africano de Desenvolvimento, reunidos para um encontro.
As tecnologias digitais permitem um amplo alcance com poucos investimentos ou recursos, o que pode melhorar o acesso dos pequenos agricultores aos mercados, o que é fundamental. O diretor-geral anunciou também que a FAO junto ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Banco Mundial começará a preparar uma avaliação de impacto técnico sobre o que os países fazem no campo da digitalização, para informar os responsáveis pelas políticas sobre a tarefa que está adiante, assegurando que o trabalho começará imediatamente.