A partir da esquerda: Rui, Agnaldo, Natália, Cássia, Roberto, Elisete e Olavo. Equipe do BC com o presidente e gerentes da Central SC/RS
Presidentes do sistema Sicoob Credivale se reuniram no dia 3 de novembro, em Florianópolis, para tratar de assuntos gerais e debater com representantes do Banco Central do Brasil (BC) questões sobre fiscalização de cooperativas. Uma equipe do BC esteve durante três semanas na capital catarinense numa inspeção de rotina da Central SC/RS e aproveitou para ministrar uma palestra sobre Fiscalização Cooperativa procurando detectar e solucionar problemas. A palestra, compartilhada, foi apresentada pelo gerente Técnico Roberto Flávio e pelo supervisor de Fiscalização Agnaldo Ghisleni, do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (Desuc) do Banco Central do Brasil. Também presentes as analistas do Banco Central Cássia Alexandra Ueta Mascarenhas Andrade e Natália Costa Pires.
Roberto e Agnaldo mostraram um resumo das tarefas sob responsabilidade do Desuc e as interações com outros departamentos do Banco Central que monitoram esse setor do sistema financeiro nacional.
Explicaram, também, como são definidas as atividades, os critérios de fiscalização, as prioridades, os tipos de fiscalizações, e a equipe que faz as inspeções in loco ou remotas.
Ao final, a pedido do Sicoob Central SC/RS, apontaram alguns problemas recorrentes na fiscalização de cooperativas no país e o que pode ser feito para um perfeito enquadramento às normas do Banco Central do Brasil para o segmento de cooperativismo de crédito.
Segundo o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva, o sistema financeiro é complexo e algumas normas permitem interpretações diversas, por isso, ouvir a posição de representantes do Banco Central do Brasil permitem às nossas cooperativas solucionar e prevenir eventuais problemas que possam vir a ser detectados em auditorias. Acrescentou que o entendimento do Sicoob Credivale é de que as normas não são um empecilho ao crescimento das cooperativas, pelo contrário, a governança cooperativa permite uma gestão mais sólida, para crescer com mais tranquilidade, segurança e sustentabilidade.