Talk-show, atividades lúdicas, games cooperativos e palestra integraram funcionários e estimularam reflexões sobre exercício profissional
A Unidade de Gestão de Pessoas, vinculada à Gerência Administrativa, promoveu no dia 19 de agosto, no Oceania Parque Hotel, em Ingleses, Florianópolis, o Projeto DNA Sicoob, com a participação de 93 funcionários da Central SC/RS. O objetivo foi o de integrar as áreas, alinhar a comunicação entre as unidades da Central, prestar um suporte mais assertivo às singulares e reforçar a cultura do cooperativismo.
Nas boas-vindas aos funcionários, o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva, disse que este é um projeto desenvolvido pela Central SC/RS que deverá ser levado às demais cooperativas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Hoje as cooperativas cresceram e é preciso estimular também o contato pessoal, pois quando se conhece a pessoa com quem se fala, a conversa muda de qualidade, há uma empatia em que todos saem ganhando, funcionários, dirigentes e cooperados, visto que se trabalha com muito mais alegria e cooperação, disse Rui.
Após uma atividade lúdica e de aquecimento, no início da manhã de sábado, todos participaram da palestra com João Laurentino, consultor especializado em melhorar a produtividade em empresas, sem abrir mão da realização pessoal de cada profissional. Na palestra Mudança, trabalho em equipe e confiança, sempre com muito bom humor, Laurentino apresentou vários modelossituações e pessoas que precisam ser revistos, porque tudo vem mudando rapidamente na sociedade e também no mundo dos negócios.
Laurentino estimulou as pessoas a buscarem ajuda nas tarefas profissionais do dia a dia, porque há pessoas que não querem ser ajudadas, com medo de serem mal avaliadas e acabam não desenvolvendo as suas potencialidades. Dizer não seié o primeiro passo para abrir-se para o aprendizado, para o que é novo, para o que precisa ser revisto. Por isso, explicou, há uma diferença entre transformação e evolução. No primeiro caso, é possível se desenvolver, mas não evoluir. Evolução é algo mais profundo e intenso. O que evolui nunca volta a ser o que era antes, afirmou Laurentino. E arrematou, para estimular autoconfiança: Tudo só é difícil até aprender, depois fica fácil.
O palestrante utilizou muito palavras, conceitos e exemplos que refletem atitudes e que parecem iguais, mas não são. Por exemplo: conflito e confronto. Conflitos num ambiente de trabalho são inevitáveis e podem até ser saudáveis. O que não pode é haver confronto quando se trabalha em equipe, explicou.
Chamou a atenção, também, que alguns números não explicam tudo. Não adianta bater metas sem qualidade, com uma equipe desmotivada, estressada, com muita rotatividade, porque a produtividade e a competência estão ligadas à realização pessoal, ensinou. O grande salto qualitativo é quando as pessoas deixam de trabalhar somente por necessidade e passam a trabalhar por paixão, exemplificou. Para ele, somente sobreviverão as empresas que contarem com pessoas que tenham prazer de fazer o seu trabalho com excelência.
Também explicou, mais adiante, que há momentos de pressão nos locais de trabalho e que o importante é como cada profissional reage diante disso. E aproveitou para fazer outra distinção, entre pressão e impressão. Um mineral, sob determinada pressão, pode virar grafite, e sob outra, muito mais intensa, virar diamante, valorizado por sua beleza e porque é raro. E acrescentou: Funcionário grafite há muitos, funcionário diamante é raro. É aquele que sob pressão produz algo ainda melhor e mais valioso.
O funcionário ideal disse Laurentino é aquele com senso de dono, que não está ali apenas para prestar um serviço, mas que se preocupa com a empresa.
E num mundo em que tudo muda rapidamente, outra qualidade desejada é aprender a desaprender, ou seja, nem tudo que a gente fez até agora vai funcionar daqui para a frente, assinalou. Por isso, hoje em dia, experiência não garante permanênciae um bom profissional é aquele que assume uma atitude de protagonismo, não espera, age, se antecipa aos problemas, não dá desculpas, não tem postura de vítima, não é vaidoso, sabe escutar, é responsável e, sobretudo, mais do que fazer o que dele se espera, surpreende fazendo, positivamente, o inesperado, concluiu João Laurentino.
À tarde, depois de dividir os participantes em grupos, para participar de games com o objetivo de reforçar os laços de cooperação e trabalho em equipe, houve a entrega de um PIN (Personal Identification Number) para cada funcionário com 30, 25, 20, 15, 10, 5 e menos de um ano de trabalho, sob a coordenação de Amanda Lehmkuhl Coelho, analista de Gestão de Pessoas.
A categoria máxima ainda não foi alcançada, mas dois funcionários receberam o PIN de 25 anos de atividades no Sicoob. Cada período a ser homenageado, recebe um PIN com um dos sete princípios do cooperativismo. Para o gerente Administrativo, Olavo Lazzarotto, esta homenagem é uma forma de fidelizar os funcionários e permitir que vislumbrem as oportunidades de crescimento numa instituição que já é a 39ª maior do setor privado do país.
Para encerrar o dia de atividades, ao final da tarde houve a apresentação de um talk-show com a equipe de Seu Chico Treinamentos Corporativos, que criou várias situações cômicas para demonstrar o bom e o mau atendimento de um profissional, em diferentes ramos de atividades. Mais do que vender um produto, é preciso vender ideias e sonhos, resumiu o ator principal, ao final do espetáculo.
Os objetivos do Projeto DNA Sicoob visam reforçar nos funcionários a cultura do Sicoob, bem como sua missão visão e valores. Novos projetos estão previstos, como a de criação de um informativo interno, programa de visitas de funcionários das cooperativas ao Sicoob Central SC/RS e nova política de integração.