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25/07/17

Presidente do Sicoob Crediauc conhece modelo de cooperativismo europeu


Em primeiro plano, Rui Schneider da Silva e Maria Luisa Lasarim, participantes da viagem de estudos

A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim, participou durante o mês de julho de uma viagem de estudos para conhecer o modelo de cooperativismo aplicado em países da Europa. Participaram das atividades dirigentes de outras cooperativas e o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva. A viagem iniciou no dia 1º e o retorno ocorreu no dia 16 de julho. Conforme Maria Luisa, na Noruega visitaram cooperativas de produtores. Na Suécia, as cooperativas de crédito são basicamente constituídas para fornecer recursos destinados à aquisição de terras para agricultores, por exemplo. As lideranças cooperativistas identificaram que o cooperativismo de crédito aplicado em Portugal é semelhante ao modelo que está em vigência no Brasil. As cooperativas são formadas por cooperados e clientes, sendo que os cooperados têm vantagens nas taxas de juros, nos produtos e serviços contratados.

De acordo com Maria Luisa Lasarim, em Portugal as cooperativas de crédito conseguem trabalhar com um planejamento a longo prazo, com alto índice de assertividade, em função da condição de estabilidade econômica. Além disso, os juros aplicados nas operações de crédito são baixos, variando de 10% a 16% ao ano nos empréstimos pessoais. A taxa de juros para captar recursos do investidor é praticamente zero. Por outro lado, as cooperativas fazem cobranças significativas nos produtos e serviços, através das tarifas. O custo médio das taxas é de 15 euros por semestre para cada associado.

Na viagem de estudos, ficou evidente que a prática do cooperativismo de crédito é bem desenvolvida em Portugal, que adota esse modelo desde 1896. A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim traça um paralelo do setor cooperativo nos países visitados e no Brasil. De acordo com a presidente do Sicoob Crediauc, a conclusão é de que o cooperativismo de crédito no Brasil não está em desvantagem em relação ao modelo europeu. Nós estamos bem, praticamos um cooperativismo evoluído, capacitado e profissional. Não ficamos devendo nada para os países que visitamos. Além de prestarmos um trabalho sério, que atende às expectativas dos cooperados, sabemos que sempre temos algo para melhorar e trabalhamos cotidianamente para isso, afirmou.

Experiência em Portugal

Uma das práticas observadas em Portugal chamou a atenção dos presidentes de cooperativas de crédito e pode ser pleiteada, também, para o cooperativismo de crédito brasileiro. Em Portugal, as cooperativas podem fazer a comercialização, aquisição e, posteriormente, venda dos bens que recebem em pagamento, sem necessidade de intermediação de terceiros. Um braço da cooperativa faz toda essa atividade, transferindo o patrimônio para a própria organização. Isso não temos no Brasil. No restante, o cooperativismo brasileiro se assemelha muito ao de Portugal. A exemplo do que ocorre nas cooperativas brasileiras, os portugueses também têm o propósito de preparar as novas gerações para conduzir o futuro das cooperativas. Além disso, há também uma preocupação com o desenvolvimento das comunidades, finalizou Maria Luisa Lasarim.





Fonte: Sicoob Crediauc Assessoria de Comunicação.

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