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15/05/17

Cooperativismo de crédito apresenta resultados e propostas para o próximo exercício


 O Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito tem um papel essencial para definir diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

O Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco) esteve reunido na manhã de 10 de maio, em Brasília, em sua plenária anual ordinária. Na oportunidade, membros do Conselho e dirigentes do Banco Central do Brasil acompanharam a apresentação dos resultados obtidos em 2016, a agenda de ações propostas para 2017 e o início do trabalho de construção das diretrizes estratégicas do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva, membro do Ceco, esteve presente à reunião.

Coordenando a mesa de abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o trabalho do Ceco é fundamental para balizar as decisões estratégicas do ramo. Freitas abordou ainda a questão dos desafios constantemente superados pelo setor e os novos rumos que precisam ser tomados. O futuro que queremos precisa ser construído, precisamos enxergar à frente. Os desafios são muito grandes, as mudanças previstas são positivas, mas os vetores de pressão continuam exercendo força intensa. Transparência e jogo limpo, aliados a ousadia, representam o cooperativismo de crédito brasileiro. E é dessa forma que pretendemos continuar atuando, pensando o Sistema de forma alinhada, afirmou.

O tom do discurso de Freitas permeou as falas dos demais componentes da mesa. Foi o caso do diretor de Administração do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim. O BC vê no cooperativismo uma importância muito grande, não só pela inclusão financeira, como também pelo estímulo à concorrência. E nesse sentido, a inovação tecnológica é um desafio para o setor. O caminho está na intercooperação, sugeriu.

Na sequência, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Domingos Sávio, acrescentou que o cooperativismo é, antes de tudo, uma filosofia de vida. A acomodação é o caminho certo para o retrocesso. Essa provocação do diretor Feltrim é muito saudável e salutar, e vem num momento fundamental para que nós, cooperativistas, pensemos e amadureçamos a qualidade e a competitividade do setor, ponderou.

Em seguida, o coordenador do Ceco, Leo Trombka, apresentou os resultados e conquistas do Conselho em 2016 e a agenda proposta para o próximo ano. Alinhar os mais variados temas que envolvem o setor requer cautela e paciência, o processo precisa ser democrático. As condições econômicas e políticas do nosso país têm feito todos os setores passarem por momentos delicados, a exemplo do aumento da alíquota do IOF para as cooperativas. Mas, apesar desses revezes, o setor vem mantendo a força de crescimento, o que reflete a credibilidade das cooperativas junto a cooperados e suas comunidades, afirmou.

O palestrante Gil Giardelli, professor de pós-graduação e MBA do Centro de Inovação e Criatividade na Escola Superior de Propaganda e Marketing e da Universidade de São Paulo, abordou com os conselheiros o tema Inovação e Tecnologia. Giardelli instigou os pensamentos dos participantes a respeito das necessidades de se adaptar ao novo mundo, dando destaque para a importância da inovação como ferramenta essencial para essa adaptação. Ao final, parlamentares da Frencoop se juntaram ao grupo e seguiram para um almoço onde tiveram a oportunidade de debater os tópicos abordados.

Com base na agenda apresentada e aprovada pelo Conselho, a coordenação trabalhará na sequência pela definição da estratégia que implementará as ações previstas. Dentre as prioridades, o setor destaca a necessidade de avançar na questão regulatória e no tema sucessão.





Fonte: Assessoria de Imprensa OCB com acréscimo do Sicoob Central SC/RS.

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