Danieli Giongo, Luiza Oliveira e Rodinei Munaretto, equipe de Agronegócios da Central SC/RS: crédito para o produtor
O Sicoob estima que todas as cooperativas do sistema, que é líder em cooperativismo de crédito no país, deverão financiar cerca de R$ 15 bilhões para a safra agrícola 2016/2017. O Sicoob Central SC/RS espera financiar R$ 1,5 bilhão em operações de crédito rural para a próxima safra, sendo R$ 340 milhões com recursos do BNDES. A previsão de demanda para este ano agrícola que começa neste mês de julho é 26% maior do que a do ano anterior em Santa Catarina. O volume de dinheiro se destina a operações de custeio, investimento e comercialização.
O Sicoob é o segundo maior financiador da safra agrícola catarinense, atrás apenas do Banco do Brasil. Para o supervisor de Agronegócios da Central SC/RS, Rodinei Munaretto, mesmo com a situação delicada do país e com muitas incertezas sobre o futuro político e econômico, o agricultor deve continuar investindo e acreditamos que a demanda será alcançada.
Do valor total de repasse previsto para o ano agrícola 2016/2017, as cooperativas vinculadas ao Sicoob Central SC/RS estimam que R$ 996,8 mil (79,5%) sejam destinadas ao custeio e comercialização. As principais culturas financiadas são milho, soja, feijão, arroz, trigo, maçã e uva, além do custeio pecuário, para a suinocultura, avicultura, bovinocultura de leite e de corte.
As taxas de juros do custeio, via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), são entre 2,5% e 5,5% de juros ao ano, dependendo da cultura a ser financiada. Para investimento, os mesmos percentuais, dependendo do empreendimento a ser beneficiado. Poderão acessar os créditos os pequenos produtores rurais que estejam com a declaração de aptidão ao Pronaf ativa.
Para financiamentos via Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), os juros são de 8,5% ao ano no custeio e investimento. Os beneficiários são os médios produtores rurais, com renda bruta agropecuária de até R$ 1 milhão 760 mil.
Os juros para financiamento empresarial são de 9,5% ao ano para custeio e investimento. Os beneficiários são os grandes produtores rurais, com renda bruta agropecuária superior a R$ 1 milhão 760 mil.